sábado, 30 de maio de 2009
E quando o sentimento muda (parte dois)
Já se passou mais de um mês que o Henrique estuda comigo. Nós nos damos muito bem. Melhor do que eu imaginava. Ele senta junto com a Roberta, que vive dando em cima dele, mas ele não quer nada com ela. E eu morro rindo das cantadas que ela tenta passar nele e ele só corta ela. Aliás, as meninas se encantaram pelo Henrique, acho que é porque ele é novo na escola. Daí quem ficar com ele primeiro, merece um prêmio, que idiotice! Mas nada a vê isso que eu comentei. Hoje eu e o Henrique temos que fazer um trabalho, e eu vô na casa dele. Trabalho de inglês. Ai, como eu odeio inglês! Ainda bem que ele entende muito bem essa matéria, porque se não eu estaria em apuros. chegando na casa dele. Ele me recebeu, com o mesmo sorriso da primeira vez que nos conhecemos, só que dessa vez sem aquele rubor nas buchechas de ambas as partes. Admito estava um pouco envergonhada, mas pelo menos sabia que ele não me deixaria ficar assim. Henrique sabe que eu odeio ficar envergonhada. "Oie Henrique." eu disse. "Oi Dani, pontual como sempre hein?" "Andar com o Rafael serve para alguma coisa enfim."Ele riu e apontou para porta pra mim entrar. " As damas primeiro." Senti minhas buchechas ficaram quentes, eu deveria estar vermelha. "Obrigada grande cavalheiro." "Por um dia eu consigo finjir ser." Falou isso e fechou a porta, ele me conduziu até a cozinha. Onde me apresentou a sua mãe e a empregada de casa. A mãe dele é muito legal, parece ser bem divertida que nem o Henrique. Deve ser de família ser assim. Fizemos o trabalho e ficamos conversando na sala dele, era uma casa muito grande e muito bonita. A mãe dele tem um gosto muito refinado, a decoração era perfeita! De repente Henrique parece que teve uma idéia e começou a me puxar pelo braço me arrastando pela casa. Só me faltou pegar no colo pra fazer eu subir as escadas mais depressa. E pelo que eu conheço ele, eu sei que ele faria. Se ele não achasse que eu gritaria que nem uma louca. Porque essa seria minha reação. Finalmente ele me soltou, estavamos no que parecia ser o quarto dele. Tinha muitos postêrs de várias bandas. Gun's Roses, Ramones, Nirvana, Red Hot Chilli Pepers, e muitas outras que eu não pude notar quais eram. No meio do meu fascínio por aqueles postêrs, senti que tinha alguma coisa na minha mão. E quando eu olhei era... Eu não acreditei, não! Será que isso era real? Era o dvd do meu filme preferido. E nem tem mais pra vender, já que faz anos que pararam de vender. "Meu Deus, onde tu achou isso Henrique?" "Bom... Eu fui em uma feira, e vi esse dvd do filme. E logo me lembrei de ti e resolvi comprar. Eu acho que você gosta." disse Henrique meio envergonhando. "É simplesmente meu filme favorito. Isso é perfeito." Fiquei na ponta do pé para beijar a buchecha dele, em sinal de agradecimento. Só que... Aconteceu um pequeno imprevisto. Henrique virou o rosto sem querer na hora, eu acho, e acabamos nos beijando. Foi constrangedor pros os dois. Ficamos um tempo em silêncio nos olhando. "Ah, obrigado." falei olhando para baixo. "De nada, então..." "Eu já vou indo, tá ficando tarde e não quero incomodar..." "Não! Quer dizer, se você quiser pode ficar. Não tem problema." "Não sei se é uma boa escolha." "Por favor, eu juro que não haverá mais..." "Tudo bem. Eu fico." Não queria falar sobre o que tinha acontecido. Não sei por que, mas o assunto me deixava vunerável. E eu não entendo por que.
Uma tempestade perfeita
A chuva caindo, o frio, o levava até ela. Pensamentos que haviam caído no esquecimento voltam à tona. “E se...?” Essa é a expressão utilizada em seus devaneios. Ele sabe, no fundo sabe, sente, não entende. A magia está no incerto. Será? Às vezes é bom ficar no “será”, na imaginação. Ela quer que ele sinta, mas não tenha certeza. Que fique tudo nas entrelinhas, pois é melhor para todos! O que a fascina é não saber se suas entrelinhas fecham com as dele, se ele sente o que ela sente. O que ela sente? Nem mesmo ela entende...
Bom, para que não apareçam feridas, ela prefere que tudo permaneça como está. E não está bom assim? Ah, está ótimo! A final, ela acredita que não haja um amadurecimento necessário, para ambas as partes, portanto, assim como está é melhor. Os devaneios ficam para quando toca aquela música, quando o frio vem e a chuva cai. Fora dos devaneios, os atos têm conseqüências, então se cuida o que se faz. Sozinhos, às vezes uma vontade aparece, mas a consciência trata de medir as palavras, os gestos, as ações...
A chuva continua, a música permanece tocando. Lembranças misturadas com devaneios. Em seus pensamentos, ele aparece e então, tudo pode acontecer, mas nada acontece. Com o tempo, até nos pensamentos ele se despede. Não é apenas algo em que ela quer crer, mas é algo que realmente acontece. Ele se esvai. O tempo talvez seja o responsável e em seu coração, outro alguém aparece. Não dá pra dizer que este novato pode ocupar o lugar do antigo, porém, aos poucos o antigo sente-se acuado, esquecido, deixado de lado. Talvez faça bem, talvez não. Só o tempo dirá. Adeus?
Bom, para que não apareçam feridas, ela prefere que tudo permaneça como está. E não está bom assim? Ah, está ótimo! A final, ela acredita que não haja um amadurecimento necessário, para ambas as partes, portanto, assim como está é melhor. Os devaneios ficam para quando toca aquela música, quando o frio vem e a chuva cai. Fora dos devaneios, os atos têm conseqüências, então se cuida o que se faz. Sozinhos, às vezes uma vontade aparece, mas a consciência trata de medir as palavras, os gestos, as ações...
A chuva continua, a música permanece tocando. Lembranças misturadas com devaneios. Em seus pensamentos, ele aparece e então, tudo pode acontecer, mas nada acontece. Com o tempo, até nos pensamentos ele se despede. Não é apenas algo em que ela quer crer, mas é algo que realmente acontece. Ele se esvai. O tempo talvez seja o responsável e em seu coração, outro alguém aparece. Não dá pra dizer que este novato pode ocupar o lugar do antigo, porém, aos poucos o antigo sente-se acuado, esquecido, deixado de lado. Talvez faça bem, talvez não. Só o tempo dirá. Adeus?
E quando o sentimento muda (parte um)
Mais um dia de aula. A mesma coisa de sempre. Estudar, estudar e estudar a manhã inteira! E no final da aula encontrar com os amigos e ir embora pra casa. Meus amigos são os mais perfeitos. Não vivo sem eles, e não sei o que seria do meu dia se não encontrasse com eles. Mas continuando, hoje pra mim é mais um dia normal de aula. Sendo que vai vir outras escolas pra darem uma palestra na minha escola. Espero que pelo menos eu não durma no meio da palestra. Palestra foi sobre o meio ambiente. Depois de todos esses ano poluindo, agora que o negocio não tem mais volta é que querer resolver o problema? Não sei como o ser humano é tão hipócrita. Enfim a aula termino e vou poder ir embora logo dessa escola. Não é que eu não goste da minha escola, só não gosto de ficar num lugar onde não me sinto muito bem. E a escola a algum tempo não é mais a mesma desde que meu melhor amigo saiu, e junto com ele sairam mais outros também. Então pode se dizer que me sinto um pouco sozinha na sala. Mas tudo bem, a vida é assim mesmo. Nada é tão perfeito. Triiiiiiiim! Ainda bem o sinal bateu, hora de ir embora. Como sempre meus amigos me esperando. A Fernanda, Marcelo, Rafael e Letícia. Como pode uma pessoa tão chata que nem eu, ter amigos tão legais? Se eles vissem eu falando isso me mandavam calar a boca. Dizem eles que eu tenho uma auto estima muito baixa. "Oi pessoal, como que vão?" eu disse sorrindo. "Tudo bem sim, demoro hoje!" disse Rafael, sempre neurótico como sempre. Não se pode atrasar um minuto que ele enlouquece. "Tivê uma palestra hoje na escola. Por isso a demora, ninguém me sequestrou tá bom?". "Eu não disse isso." "Mas eu sei que pensou." "Tá bom, chega de discussões. Vamos indo?" disse Marcelo. O mais calmo de todos, eu acho que em todo esse tempo de amizade só vi ele realmente brabo uma vez só. "Vamos logo, eu quero te mostrar uma coisa Dani." disse Léticia, pelo eu foria dela só pode ser um menino. Ah, eu esqueci de dizer. Eu me chamo Daniela, sô um pouco esquecida talvez por isso não me apresentei ainda. "O que tu quer me mostrar?". "Tu tem uma dúvida do que posso ser?" disse Fernanda, a mais esperta de todos os meus amigos, o raciocinio dela me espanta. "Gatinhos!" falamos juntas. Eu e Fernanda, somos as mais quietas. Não gostamos de ficar nos expondo mas quando falamos. Saí de perto. "É, é um gatinho sim. Mas eu juro que não estou nem um pouco interessada." disse Letícia. "Então, pra que nos mostrar?" eu disse. "Porque ele vai vir pra tua escola, seria bom ele conhecer alguém não acha? Ele é meu primo." "Aaaaa." foi a única coisa que conseguir pensar em dizer. "Que empolgação hein Dani?" disse Marcelo, ele pode ser o mais calmo, mas é o mais debochado. "Fica quieto Marcelo." "Tô brincando Dani." "Bom, Dani vamos lá pra casa? Tu almoça lá e eu já te apresento meu primo. Pode ser?" Léticia propôs. "Por mim pode ser." "Então vamos, tchau pessoal." "Tchau!" exclamaram todos juntos. "Entra Dani." Léticia abriu a porta da casa dela e entrei. Almoçamos e depois fomos pro quarto dela conversar. Falamos de tudo, estavamos nos divertindo muito. Quando alguém bate na porta. A Léticia correu para porta e abriu depressa com um enorme sorriso no rosto. Assim que abriu a porta ela gritou: PRIMOO! Eu não podia acreditar que conheceria o primo dela mesmo. Que vergonha! Não sabia como agir, então fiquei sentada onde estava e esperei eles entrarem no quarto. Os dois entraram no quarto abraçados. Pelo visto eram primos que se davam muito bem, diferente de mim e meus primos. Mas isso não vem ao caso. "Dani, esse é o Henrique. O meu primo que eu te falei." disse Léticia apontando para Henrique. Ele era bem alto, ou eu que sou muito baixa. Era loiro, tinha um olho bem claro. E um sorriso muito bonito. "Oi, me desculpe toda essa confusão. Mas quando eu disse para Léticia que viria estudar aqui, ela quis que eu te conhecesse logo." disse Henrique, parecendo estar envergonhado. Pois seu rosto estava levemente avermelhado. Como o meu deve estar também. "Não, tudo bem. Sem problemas. Prazer eu sou a Daniela. Sua mais nova colega pelo visto." quando terminei de falar ele riu e estendeu a mão para aperta minha. Me levantei com o maior cuidado para não cair. Porque sou um pouco, quer dizer, bastante atrapalhada. Apertei a mão dele, e ele me deu um sorriso tão perfeito que eu devo ter ficado de boca aberta. Como a Léticia falou, ele era um gato mesmo. Mas nunca iria dar em cima dele, a amizade era o somente isso que eu queria. Eu acho.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Recomeço (ultima parte)
Essa manhã me contaram que você perguntou de mim. Não queria criar esperanças, mas elas surgiram sem minha permissão. Pois como eu disse não controlo meus sentimentos. Passei a manhã inteira pensando sobre isso. O que te levou a perguntar sobre mim, será que estaria começando a sentir minha falta, será que percebeu que me ama de verdade. Minha cabeça estava a milhão. Eu precisava desabafar com alguém. Eu tinha que dividir esse momento. Corri para minha melhor amiga e contei tudo a ela. Pro meu espanto ela deu um sorriso amarelo e começou a me dizer que ele só perguntou por mim, por que sabia que eu iria receber uma notícia muito forte hoje. mas que notícia era essa? Eu me perguntei. O que de tão grave estaria acontecendo.
Então minha amiga começou a me contar. Que depois que eu terminei com o meu ex namorado eles ficarammuito próximos e se viam quase sempre. E que no começo ele me amava muito e que queria voltar comigo, mas não sabia como se aproximar de mim. Mas depois de um tempo afastado de mim começou a se interessar por ela, e que ela. MINHA MELHOR AMIGA. Estava perdidamente apaixonada por meu ex. O homem que eu amava, e que amo. Eu não consegui reagir. O único som que consegui emitir foi: ooow! Eu nunca pensei que passaria por isso. Nunca pensei que isso aconteceria. Minha amiga com meu princípe encantado? Eu não queria nem imaginar. E ela me disse que não tinha me contado antes porque não sabia como ia reagir. E que agora que eu estava melhor e mais alegre, achava que eu conseguiria aceitar melhor. Aceitar? Como que eu posso aceitar uma coisa dessas? Que traição eu pensei comigo. Mas o que eu podia fazer. Ele não era mais meu. Ele é dele, o amor dele pertença a ela. A única coisa que eu podia fazer, e o que eu fiz, foi tentar aceitar.
Passei duas semanas fingindo sorrisos e e enganando a mim mesma dizendo que não tinha nada de mais eles ficaram juntos. Afinal ele não era mais nada pra mim. Quando não consegui mais aguentar essa situação, ressolvi fazer a única coisa que me restava. Às 10 horas, de alguma dia eu me suicidei. A única coisa que deixei de lembrança foi uma carta. Dizendo que queria que eles ficassem juntos, porque se não ficassem minha morte não valeria de nada. E esse sacríficio por amar tanto eles seria inutil. E que eu seria tachada de tola, por entregar o meu amor a outra assim tão fácil. Mas ninguém sabe o que eu vivi, ninguém sabe o que eu passei. E ninguém nunca vai saber o quanto deprimente era ver os dois juntos. As duas pessoas que você mais ama juntas. Não era algo fácil de se suportar. Mas não quero que ninguém siga meu exemplo, pois depois de algum tempo ao lado de minha amiga. Ele percebeu que o que ele amava nela, era o fato de ela ser tão parecida comigo. E depois de minha morte ele descobriu que eu era seu amor verdadeiro. E aí foi tarde de mais para os dois. Eu já tinha o destino traçado. Não tinha como voltar atrás.
E ele...
Ele teve que recomeçar a sua vida.
Recomeço (parte dois)
Primeira noite bem durmida depois de tantos meses. Talvez porque eu tenha mudado minha atitude. Agora quanto me lembro de ti, não tento esquecer. Deixo as lembranças virem e guardo na memória, apenas como momentos que passei e que me fizeram bem. Não penso mais que foi tudo o que me fez feliz na vida inteira. Porque muito antes de você aparecer e mudar minha vida. Eu já era feliz. Passei momentos dos quais não me recordava mais. Agora com mais clareza e sendo mais sensível. Percebo que tu não é tudo na minha vida. É uma pequena parte.
Não é fácil te esquecer, admito isso. Me pego chorando às vezes só por ouvir o seu nome. Muitas vezes sem razão. Mas não tento mais me controlar. Deixo os meus sentimentos como eles quiserem ser. Não os prendo, nem escondo. São sentimentos, eles devem ser vividos.
Recebi muitos conselhos, até de professores. Eles perceberam minha mudança. Viram que eu deixei de ser um zumbi, e que eu estou começando a ser humana de novo. E todos a minha volta estão ajudando. Não tenho mais te procurado. Essa distância de você tem me ajudado muito. Agora saio mais, e cada vez com mais amigos. E eles me fazem me sentir tão bem. Eles me fazem sorrir, me fazem sentir coisas as quais não tinha vivido ainda.
E por acaso descubri que não é só o seu amor que conta na minha vida. O amor dos meus amigos, pais, e todos que vivem perto de mim. É que me fazem feliz. Talvez eu estivesse tão cega, tão dependente de ti que não percebi isso. Agora mais livre, eu sei o quanto vale o valor desses amores. E nunca quero me desfazer deles.
Tua falta eu realmente ainda sinto. Mas não posso deixar isso me levar pra aquele abismo de novo. Tenho que ser forte e encarar. Minha melhor amiga é que mais me apoia que não me deixa ser de novo um zumbi. Ela me faz sorrir. Muitas vezes sem motivo. Um olhar e já estamos rindos. Agora somos mais amigas do que nunca. Penso, que nós nos comunicamos por telapatia. Porque apenas no olhar já sabemos o que a outra está pensando. E apesar das diferenças, temos atitudes muito parecidas. E a cada dia mais, faço pensar que nem tudo na vida é tudo. E que cada momento que se vive, é que faz ser tudo.
A partir de agora, eu deixo meu amanhã só pra se viver amanhã. Não quero mais antecipar nada. Não quero fazer planos. Quero apenas viver. Um dia após o outro, um erro depois um acerto. Não importa o que vier pela frente. Sinto que agora tenho garra pra enfrentar o que for. Nada mais importa além de ser feliz.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Recomeço (parte um)
O que te faz se sentir bem? O que te faz feliz? O que mais te empolga? Resposta facéis, mas pra mim são perguntas difícieis e constrangedoras. Sabe quando você (acha) que encontra o seu final feliz, e que aquilo é pra sempre? Eu achei que tinha encontrado o meu. Mas foi aí que tudo mudou, e minha vida se tornou apenas uma 'vida'.
Uma vida na qual você apenas faz o que lhe é pedido, aceita o que lhe é oferecido, ou apenas, não pensa no quer fazer, só faz! O que disserem pra fazer você faz, e o que for moda você usa.
Pra mim não faz diferença se chove ou se faz calor, se é o dia ou noite. Pois o meu sol se apagou, a minha lua parou de brilhar. No dia em que eu escutei: "não podemos mais ficar juntos." Essa palavra foi como uma facada no meu coração. E eu não pode fazer nada pra impedir a tua partida, nem ao menos podia correr atrás, pois eu sabia que era inultil. Você já não era mais meu. Mas eu não entendia o por quê. Na verdade, eu acho que não queria entender. Era o melhor pra mim. Ficar sem saber a razão, me faria me sentir mais alegre.
Alegre? Não sei mais o significado dessa palvra. Você não faz idéia do quanto sofri por você. Aliás, ninguém sabe. As noites sem durmir, tentando fazer planos pra ter você de volta. De te reconquistar. Tentar entender o porquê de tudo ter acabado tão de repente. NÃO FAZ SENTIDO!
Depois de tudo o que passei contigo, nada na vida me deixaria tão eufórica, tão feliz, tão empolgada... Minhas amigas não sabem o que fazer comigo mais, elas acham que virei um zumbi. Pois não faço mais nada por vontade própria. Só sigo a moda, e pra elas eu deveria tomar outra atitude. Tomar posição, enfrentar o fim e recomeçar. Mas pra mim isso é tão difícil. Talvez porque na hora que eu recomeçar minha vida, eu descubra que pode passar anos e anos, e tu ainda vai ser o cara do meus sonhos, o princípe encantado que todo menina espera. Que eu perceba que eu posso me apaixonar por outras pessoas, mas que você... Um cara que eu não sei se merece tanto esse amor. Será o único que eu amarei.
Elas me dizem pra encontrar outra pessoa. Que tu não é o único que me fará feliz, e que existem pessoas melhores que você. Mas eu não sei. Elas também não. Elas não podem saber nem um quarto do que eu vivo, pois elas não estão vivendo na minha pele. E você. Faria o que se o seu amor, a única razão de viver, não te quisesse mais?
Já se passaram mais de 3 meses, e teu rosto, tua voz, até o teu cheiro, permanece na minha memória. E atormentam os meus sonhos. Isso se eu ainda sonhar. Pode parecer que sou uma boba por querer tanto uma pessoa que só me destrói. Mas quando você passar por isso venha e me conte. Se você ficar diferente de como eu estou. Então, me aconselhe e me ajude. Porque não me parece que sua situação será diferente da minha.
Mas farei o que as minhas amigas querem, comecarei de novo. Alguma coisa que elas me disseram me fez pensar. "Assim você só mostra o quanto é fraca, e o quanto é dependente desse amor". Nunca me considerei uma pessoa fraca, sempre tentei agir com a maior garra e sabedoria possível. Errei. Todos erramos. Mas daqui pra frente não mais serei apenas aquela meninha bobinha que te espera. Serei uma mulher que aguarda a tua volta, mas se não voltar... Correrei atrás da minha felicidade. Mesmo que você não esteja nela.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Dias melhores pra sempre
Acordar de manhã e olhar pela janela um lindo sol nascendo, esse é meu sonho. Eu acho que não vejo o sol a muito tempo. Eu nem lembro exatamente de como ele é. A sua cor, sua forma, seus raios, sua luminosidade ao fim do dia, ou, o começo da manhã. Como me faz falta essa visão. A única que me faz saber que ele existe é o seu calor, eu posso ainda sentir o calor do sol. Saio as vezes de casa e fico procurando um lugar onde eu sinta mais calor, e por lá fico parado um tempo. Pensando. Imaginando. Como o sol deve ser lindo! Quando paro para sentir o calor do sol, fico silêncio e me concentro muito para sentir a sensação que me faz tão bem. Às vezes, escuto cada coisa que as pessoas falam. Já escutei pessoas dizendo que a morte era melhor do que continuar vivendo num mundo onde nada dá certo. Ouvi pessoas brigando e discutindo por razões futeís. Já ouvi milhões de coisas nas quais não consigo entender qual é o problema que as pessoas tanto reclamam. Eles devem pensar que a vida é um conto de fadas, onde tudo dá certo no final sem você batalhar por nada! Pra mim, só merece vitória aquele que batalha pelo que acredita e vê felicidade onde ninguém viu. Esse merece realmente as coisas que conquista a cada dia. Vitória não é ganhar tudo o que quer em um dia, é saber consquistar a cada dia um pouco mais do seu objetivo. Eu vivo num mundo onde eu não vejo o sol. Meu problema não é não poder ver, meu problema é não poder me recordar de como ele era. Porque quando tivê a chance de admira-lo e saber o quanto ele era importante pra mim, eu não aprovetei a chance. Hoje, eu sei o quanto vale não me lembrar. Sou um cego, esse é meu deficiência. Para muitos um defeito. Mas pra mim, isso foi uma benção! A partir daí que eu comecei a saber o quanto tudo era mais bonito, e comecei a valorizar as coisas. Então, não perca seu tempo chorando, se amargurando, ou, brigando por coisas que não te levaram a nada. Faça o seu dia um melhor do que o outro. E viva com intesidade, e com alegria. Não tem medo de errar, aprendemos com erros. Tire lições deles, e depois saiba o que fazer quando for a hora de não errar. Encare seus medo e viva seus sonhos. Antes que a luz na sua vida se acabe como aconteceu comigo.
Desventuras e um Caminho
De repente aquele sinal me acordava, tão cedo que o barulho se tornava ensurdecedor. Ecoava a sirene por dentre minha casa. Como se um tiro tivesse levado acordei. Rapidamente estiquei o braço para acabar com o maldito som. O despertador caiu para trás da cabeceira da cama e ali ficou despertando. Cachorros já latiam devido ao sinal do despertador, ainda maior, como que se a parede e a cabeceira tivessem a perfeita acústica da irritação. Já parecia que eu estava acordado à seis horas. Passaram-se apenas 45 segundos cronometrados pelos tic-tac do relógio da sala. Com raiva tentei socar o despertador para fora da fresta. Acho que estiquei demais as costas. Com uma dor insuportável que me atirou ao chão, fiquei ali, sentado, quase chorando, com aquele som estridente roendo meus tímpanos e perfurando minha conciência. Então as pálpebras pesaram. Adormeci. Até que um pássaro cantou. O desespero bateu à minha porta. Estava eu atrasado mais de 15 minutos. Levantei e como um louco me vesti adequadamente para ir na escola. Rapidamente corri até a cozinha e coloquei o café no fogo. Fui arrumar as coisas para a aula. Cadernos, livros, pastas, folhas, tudo, absolutamente tudo por cima da estante. Pensei em arrumar. Arrumar não, -"enfia tudo aí que não dá mais tempo!". E assim o fiz, percebi que uma folha partiu-se e que um livro estava com a capa em destroços dentro da mochila. Senti um forte cheiro de queimado, era o café. Ferveu. Não há mais tempo, vai ter quer ser café fervido. Peguei tudo para deliciarme com aquele café que mais parecia água-com-terra fervida. Quando debrucei-me na cadeira relaxei pela primeira vez naquele dia. Por pouco tempo. Quando peguei o açucareiro vi pela tampa entreaberta que não havia mais de uma colher de açúcar. Levantei com raiva do mundo e de tudo. Chutei um sapato que se fazia de obstáculo até a geladeira. Quando abri a porta e aquela luz dos céus com neblina gelada se fez presente na minha frente, -"Não há leite!". Será hoje café fervido sem açúcar. Parecia que meu estômago não aceitara aquele delicioso alimento. Mas o fiz aceitar. Enquanto bebia virei uma considerável dose de café no agasalho branco que vestia. Daquele jeito, impossível de sair. Abri o roupeiro e nehum outro agasalho para proteger-me do frio. Mas não era tão frio afinal! Pelo menos tive que mentir isso ao meu corpo. Quando coloquei o pé na rua, o vento frio aprofundou-se em minha pele e fez meu cérebro parar toda e qualquer atividade por cinco segundos inteiros. Para mim, a eternidade mais sofrível. Pegarei o agasalho? Não, eu aguento! E por meia hora esperei minha condução na parada. Estava claro. Minha presa não fora o suficiente para chegar à tempo de pegar o transporte necessário. Esperei o próximo. As lágrimas escorriam no meu rosto devido ao frio e ao vento. Sozinho ali. Porque aquilo? Porque haveria de estudar? Para que? Levantei resolvido a voltar para casa e acompanhar minha cama em mais uma jornada de dez consecutivas horas de sono. Mas uma luz se fazia mais e mais forte forte por entre a pesada neblina da manhã que ainda teimava em ser noite. Era meu ônibus. Embarquei. Chegando ao cobrador abri a mochila e antes de procurar lembrei-me de um fato, uma foto. A carteira em cima da cabeceira, ao lado de onde esteve o despertador. Quase chorei. Acho que o cobrador entendeu minha decepção e me deu uma força: -"Vai lá Guri! Vai estudar!". E riu com certo tom de deboche. Mas agradecido, logo deci. Ao colocar o primeiro pé ao solo senti uma leve escorregada. Exato. Nunca vi tamanho dejeto. Um cão comum não faria aquilo! Foi uma vaca! Ou pior, foi um homem! Será? Com esse nada simpático assunto em minha mente atravessei a avenida sem olhar semáforo, lados. O dia ficava cada vez pior. Só me dei conta quando caido no chão eu e mais um ciclista, ele reclamava, xingava, e eu apenas com ume dor no braço levantei. Já estava três quartos de hora atrasado e uma boa explicação teria que bolar. Ainda andei mais umas sete esquinas e deparei-me com aquele imponente portão. O abri sem fazer muito barulho. Logo fui barrado por um braço que segurou-me pela mochila. -"Que tu pensas em fazer aqui, hein muleque?!". Depois do susto, a raiva, e depois a explicação. -"Me deixa passar! O dia já raiou! E hoje eu tenho...". O que eu tenho hoje mesmo? Nada. Hoje é sábado. Aquela minha atitude desnorteada gerou em mim mesmo indignação estrondosa. Voltei para casa numa caminhada silenciosa e morta de uma hora e meia. Quando abri a porta vi aquele bilhete que só podia trazer notícias "bacanas". "Filho, sua irmã passou mal da asma. Não estou levando telefone e não sei ao certo qual hospital vou procurar atendimento. Não me espere para hoje. O caso é grave. Me deseje sorte.". Mais uma maldita preocupação para mim. Eu amo minha irmã, como seria se ... Não devo pensar nisso! Naquele resto de manhã pensei em tudo, tudo que era possível de se pensar. Até que palmas acordaram-me da minha viagem subconsciente. Cheguei ao portão e tive talvez o único momento realmente feliz do dia. Era ela. Sorrindo. Não entendi, pois viria ela de tão longe para me fazer feliz? Pior - ou melhor - , para falar comigo pela segunda ou terceira vez? Quando ela abriu a boca, ouvi apenas aquele ruído insuportável. Trrrrrrrrrrriiii fez o despertador. Levantei e em um salto pus-me em pé. Olhei para o relógio ainda com os olhos meio fechados. Estava atrasado já. Chegara então mais uma segunda-feira.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Amizade !
- Amizade verdadeira é aquela que supera a distância, aquela que não diminui o carinho só por não se ver muitas vezes ! Amizade é aquilo que você cultiva, e colhe ao longo da sua vida. Plante uma semente boa e essa árvore dará bons frutos, plante uma semente ruim e colha as desgraças que plantou. Pra se ter muitos amigos não se existe formula, você tem que ser você mesmo ! Quem está perto de você, está porque gosta de você como é de verdade. Nunca mude seu jeito porque uma pessoa diz que você não se encaixa no grupo. Isso não é ser amigo. O sentido da amizade é saber conviver com as diferenças dos outros, e amar as pessoas como elas são. E aceitar que todos erramos, temos nossos momentos de loucuras e nossas momentos de seriedade. O bonito em uma amizade não é a intensidade na qual as pessoas se assemelham, mas sim nos tempos que elas duram e quanto elas ficam cada vez mais fortes. Amizades de verdades são raras, então não perca uma amizade por besteira! Aprenda a cada dia como continuar sendo tão amigo nos momentos de alegria e festa. Como nos momentos de tristeza e solidão. Amizade você levará para o resto da vida, não é como uma paixão. Que é um fogo que arde, e pode se acabar rápido. Amizade é uma semente que vai tomando forma de uma árvore e crescendo a cada dia.
- Amizade verdadeira eu tenho, eu até hoje mantive! Mesmo com brigas, muitas vezes eu estando errada. Mas nunca foi motivo para nunca mais se falarem, amizade é algo que é essencial na minha vida. E as pessoas que me mostraram o verdadeiro sentido da amizade que eu dedico esse post. Amanda&Bruno ♥
domingo, 3 de maio de 2009
De Coração
Hoje eu estou tão sentimental que chorei por quase nada. A verdade é que abrir o coração é algo fácil pra mim. As lágrimas nunca me deixaram mentir. Os meus olhos me entregam, sempre.
Eu tenho orgulho de dizer que eu amo e não é pouco. O que eu sinto é algo lindo que me faz bem. Eu rezo e agradeço pela existência de algumas pessoas. Não sei o que seria de mim sem elas. Pessoas pelas quais eu faria qualquer coisa.
Tem tantas coisas que eu não aprendi ainda... Mas amar, eu já sei. Às vezes até quem não gosta muito de mim é foco dessa minha compaixão. Isso me causa certo desconforto, mas é algo inevitável.
Pelo menos, eu sou eu mesma. Não finjo, não visto uma armadura, um escudo de gelo. Admiravelmente, ou não, eu não desejo o mal a ninguém. No máximo me irrito, em alguns momentos. Mas assim como a raiva vem, ela vai. Rancor não faz parte do meu vocabulário.
Apesar de certa compaixão que meu coração tende a sentir pelas pessoas, não me machuco pelos outros. Não mais, ao menos. Já me feri muito. Hoje eu só levo em conta àqueles que me levam em conta. Toda a minha confiança é depositada neles.
Existem coisas, que só certas pessoas fazem por ti. Saber enxergar essas pessoas tão especiais faz parte dos ensinamentos que ganhamos por aqui. Se a vida vale a pena, é pelo aprendizado, pelo progresso.
Posso afirmar que sou muito feliz! Tenho ao meu lado pessoas que me apóiam e me amam. Vivo dessa inconstante vida e procuro tirar dela tudo de melhor. Estou aprendendo, aos poucos, a equilibrar meu coração. Nem tão passional, nem tão racional.
Eu tenho orgulho de dizer que eu amo e não é pouco. O que eu sinto é algo lindo que me faz bem. Eu rezo e agradeço pela existência de algumas pessoas. Não sei o que seria de mim sem elas. Pessoas pelas quais eu faria qualquer coisa.
Tem tantas coisas que eu não aprendi ainda... Mas amar, eu já sei. Às vezes até quem não gosta muito de mim é foco dessa minha compaixão. Isso me causa certo desconforto, mas é algo inevitável.
Pelo menos, eu sou eu mesma. Não finjo, não visto uma armadura, um escudo de gelo. Admiravelmente, ou não, eu não desejo o mal a ninguém. No máximo me irrito, em alguns momentos. Mas assim como a raiva vem, ela vai. Rancor não faz parte do meu vocabulário.
Apesar de certa compaixão que meu coração tende a sentir pelas pessoas, não me machuco pelos outros. Não mais, ao menos. Já me feri muito. Hoje eu só levo em conta àqueles que me levam em conta. Toda a minha confiança é depositada neles.
Existem coisas, que só certas pessoas fazem por ti. Saber enxergar essas pessoas tão especiais faz parte dos ensinamentos que ganhamos por aqui. Se a vida vale a pena, é pelo aprendizado, pelo progresso.
Posso afirmar que sou muito feliz! Tenho ao meu lado pessoas que me apóiam e me amam. Vivo dessa inconstante vida e procuro tirar dela tudo de melhor. Estou aprendendo, aos poucos, a equilibrar meu coração. Nem tão passional, nem tão racional.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
O Fim
O mistério que nos cerca, encanta. Cada palavra é posta como um enigma a ser decifrado. Aquele, que tem a curiosidade nas suas entranhas observa cada pista. O véu que cobre o implícito pode ser rasgado. Esse é o grande objetivo. Por ser difícil, se torna tentador, quase irresistível. Suspiram imaginando o quão doce seria alcançar aquele ponto. Quando se atinge o pico da montanha, passando por todas as provas de fogo, chegando lá cheio de feridas e dores, o prazer, o êxtase é sentido. O doce imaginado não é nem próximo da sensação delirante. Todo o corpo entra num estado quase que divino. Porém, depois de se chegar lá, qual será o próximo desafio? Nada será tão grandioso, nunca mais! Então, a tristeza vem e toma conta. Ah, como me arrependo de ter chegado ao fim, diz o homem que morre de remorsos em seu leito.
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