sábado, 30 de maio de 2009
E quando o sentimento muda (parte um)
Mais um dia de aula. A mesma coisa de sempre. Estudar, estudar e estudar a manhã inteira! E no final da aula encontrar com os amigos e ir embora pra casa. Meus amigos são os mais perfeitos. Não vivo sem eles, e não sei o que seria do meu dia se não encontrasse com eles. Mas continuando, hoje pra mim é mais um dia normal de aula. Sendo que vai vir outras escolas pra darem uma palestra na minha escola. Espero que pelo menos eu não durma no meio da palestra. Palestra foi sobre o meio ambiente. Depois de todos esses ano poluindo, agora que o negocio não tem mais volta é que querer resolver o problema? Não sei como o ser humano é tão hipócrita. Enfim a aula termino e vou poder ir embora logo dessa escola. Não é que eu não goste da minha escola, só não gosto de ficar num lugar onde não me sinto muito bem. E a escola a algum tempo não é mais a mesma desde que meu melhor amigo saiu, e junto com ele sairam mais outros também. Então pode se dizer que me sinto um pouco sozinha na sala. Mas tudo bem, a vida é assim mesmo. Nada é tão perfeito. Triiiiiiiim! Ainda bem o sinal bateu, hora de ir embora. Como sempre meus amigos me esperando. A Fernanda, Marcelo, Rafael e Letícia. Como pode uma pessoa tão chata que nem eu, ter amigos tão legais? Se eles vissem eu falando isso me mandavam calar a boca. Dizem eles que eu tenho uma auto estima muito baixa. "Oi pessoal, como que vão?" eu disse sorrindo. "Tudo bem sim, demoro hoje!" disse Rafael, sempre neurótico como sempre. Não se pode atrasar um minuto que ele enlouquece. "Tivê uma palestra hoje na escola. Por isso a demora, ninguém me sequestrou tá bom?". "Eu não disse isso." "Mas eu sei que pensou." "Tá bom, chega de discussões. Vamos indo?" disse Marcelo. O mais calmo de todos, eu acho que em todo esse tempo de amizade só vi ele realmente brabo uma vez só. "Vamos logo, eu quero te mostrar uma coisa Dani." disse Léticia, pelo eu foria dela só pode ser um menino. Ah, eu esqueci de dizer. Eu me chamo Daniela, sô um pouco esquecida talvez por isso não me apresentei ainda. "O que tu quer me mostrar?". "Tu tem uma dúvida do que posso ser?" disse Fernanda, a mais esperta de todos os meus amigos, o raciocinio dela me espanta. "Gatinhos!" falamos juntas. Eu e Fernanda, somos as mais quietas. Não gostamos de ficar nos expondo mas quando falamos. Saí de perto. "É, é um gatinho sim. Mas eu juro que não estou nem um pouco interessada." disse Letícia. "Então, pra que nos mostrar?" eu disse. "Porque ele vai vir pra tua escola, seria bom ele conhecer alguém não acha? Ele é meu primo." "Aaaaa." foi a única coisa que conseguir pensar em dizer. "Que empolgação hein Dani?" disse Marcelo, ele pode ser o mais calmo, mas é o mais debochado. "Fica quieto Marcelo." "Tô brincando Dani." "Bom, Dani vamos lá pra casa? Tu almoça lá e eu já te apresento meu primo. Pode ser?" Léticia propôs. "Por mim pode ser." "Então vamos, tchau pessoal." "Tchau!" exclamaram todos juntos. "Entra Dani." Léticia abriu a porta da casa dela e entrei. Almoçamos e depois fomos pro quarto dela conversar. Falamos de tudo, estavamos nos divertindo muito. Quando alguém bate na porta. A Léticia correu para porta e abriu depressa com um enorme sorriso no rosto. Assim que abriu a porta ela gritou: PRIMOO! Eu não podia acreditar que conheceria o primo dela mesmo. Que vergonha! Não sabia como agir, então fiquei sentada onde estava e esperei eles entrarem no quarto. Os dois entraram no quarto abraçados. Pelo visto eram primos que se davam muito bem, diferente de mim e meus primos. Mas isso não vem ao caso. "Dani, esse é o Henrique. O meu primo que eu te falei." disse Léticia apontando para Henrique. Ele era bem alto, ou eu que sou muito baixa. Era loiro, tinha um olho bem claro. E um sorriso muito bonito. "Oi, me desculpe toda essa confusão. Mas quando eu disse para Léticia que viria estudar aqui, ela quis que eu te conhecesse logo." disse Henrique, parecendo estar envergonhado. Pois seu rosto estava levemente avermelhado. Como o meu deve estar também. "Não, tudo bem. Sem problemas. Prazer eu sou a Daniela. Sua mais nova colega pelo visto." quando terminei de falar ele riu e estendeu a mão para aperta minha. Me levantei com o maior cuidado para não cair. Porque sou um pouco, quer dizer, bastante atrapalhada. Apertei a mão dele, e ele me deu um sorriso tão perfeito que eu devo ter ficado de boca aberta. Como a Léticia falou, ele era um gato mesmo. Mas nunca iria dar em cima dele, a amizade era o somente isso que eu queria. Eu acho.
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