domingo, 28 de junho de 2009

O que não era, agora é - parte quatro

Nesse momento minha cabeça parou completamente, e eu não conseguia falar. Eu queria aceitar, mas minha boca ficava aberta mas não emitia nenhum som. Droga! O que conseguir fazer foi acenar com a cabeça. O que pareceu muito troxa.
― Aceita? Sério?― falou Fernando todo empolgado.
― S-sim.― finalmente algum som!
― Ai, tu não sabe o quanto eu tô feliz Bela.
Na empolgação ele acabou me abraçando, mas como não esperava por isso e ele largou todo o peso em cima de mim. Nós acabamos caindo no chão. E ele ficou uns minutos em cima de mim me olhando. Foi bem estranho. Depois ele levantou e estendeu a mão pra mim. E me ajudou a levantar.
― Desculpa.― disse Fernando.
― Não foi nada. Mas eu tenho que ir mesmo.
― Ah sim. Quer carona?
― Não, eu moro duas ruas pra baixo. É perto, posso ir caminhando.
― Mora tão perto assim? Nunca te vi por aqui.
― Que nem na escola.
― É verdade. Mas então eu te acompanho.
― Nã...
― Não aceito não como resposta! Todo mundo quer um cara bonitão assim do lado. Tudo bem, ninguém quer.― nós dois rimos juntos.― Mas tá tarde e não é bom que meninas...
― Eu entendi Fernando. Vamos logo!
― Ok. Desculpe. Mãe vô leva a Isabela até em casa, já volto!
― Tudo filho, não volta tarde.― falou a mãe do Fernando.― Foi um prazer te conhecer Isabela.
― Igualmente. Tchau.― falei e saí da casa.
Fomos andando em silêncio até chegar no final da rua. Onde já tinhamos uma distância razóavel da casa do Fernando. Até que o silêncio é quebrado por uma buzinada de carro muito alta. Fernando me puxou com toda força pra trás, e eu caí na calçada.
― Não olha por onde andam.― gritou um senhor de dentro do carro.
― Se andasse mais devagar isso não aconteceria!― respondeu Fernando furioso.― Tudo bem bela?
― Sim. Eu acho.― falei ainda sentada no chão, foi juntando minhas coisas e o Fernando me ajudou.
― Sujeitinho mais idiota! Onde já se viu cruzar o sinal fechado? Ai, eu odeio isso. Gente que não respeita os outros.
― Calma Fernando. Tá tudo bem.
― Sim, eu sei. Mas eu nunca me perdoaria se te acontecesse algo!
― Não tem por que ficar assim, não foi nada de mais.
― Tenta entender isso, tá? Tudo o que acontece contigo é importante. Entende isso?
― Ok.― falei apavorada.
― Vamos indo e dessa vez, com mais cuidado!
― Tá tá Fernando. Para, tá me dando medo!
― Desculpa.
Andamos mais uma rua em silêncio. E em poucos minutos chegamos na minha casa. Não era uma casa luxuosa, mas eu gostava do jeito que era. Era perfeita pra mim! E não importava o que disessem eu não trocava aquela cor amarela escandolosa que minh mãe pintou a casa por nada. Até era engraçada. Não, era chamativa mesmo! Acho que Fernando achou ela chamativa também. A cara dele de espanto foi engraçada.
― Brigada por me trazer.― falei como uma despedida.
― De nada, vô indo.― ele se abaixou e me deu um beijo no rosto.
― Tchau.
― Até amanhã.
Entrei em casa e as luzes estavam todas apagadas. Meus pais deviam ter saido. Fui até o quarto do meu irmão e bati na porta. Bati, bati e bati. E nada de ele atender. Então fui até a chave de luz da casa e desliguei. De repente algum grito foi emitido e um som de alguém caindo da escada eu consegui ouvir. Liguei a chava de novo e fui até a escada.
― Cadê o papai e a mamãe?― Falei me segurando pra não rir.
― Acho que saíram pra jantar. Foi tu que apagou tudo?― meu irmão responde atirado na ponta da escada.
― Não, bem capaz. E levanta daí logo.
― Onde tu tava?― meu irmão falou enquanto levantava.― O pai tava te procurando.
― Ah, eu tava em naumtim.
― Naumtim?
― Não te interessa onde eu tava.
― Engraçadinha. Vô volta a joga.
― Vai joga o que?
― Nautim.
― Tá, tá. Bom jogo!
Subi até meu quarto e larguei minha mochila em cima da cama. Recebi uma mensagem no celular. Erado Fernando me avisando que ele tinha que estudar matemática e era pra mim levar o meu violão na casa dele.Amanhã é um dia novo, hora de dormir. Mas antes de deitar fui atrás do meu irmão.
― Que tu tá fazendo?― Eu gritei apavorada.
― Aaah... Eu tô, aah que te interessa.
― Por que o toby tá aqui dentro?
― Porque ele vai durmi comigo. Mamãe nem vai nota.
― Claro que vai. Boto ele pra fora agora.
― Ah maninha.
― Nem ah nem 'be'. Vai logo!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que não era, agora é - parte três


Atrasada, atrasada. Como eu pode me atrasar tanto? Tomara que o Fernando não se irrite. Droga! Não tem campanhia. Vai no grito mesmo então:
― Fernaaaaando!― gritei o mais alto que eu pode.
― Oi, posso ajudar?― apareceu uma senhora, acho que é a mãe do Fernando.
― Oi, eu sou a Isabela. Eu vim dar aulas de matemática pro Fernando.
― Ah sim, ele me avisou que você vinha. Ele foi no mercado pra mim, mas já vem. Pode entrar.
― Com lincença. Obrigada.
Quase morri de vergonha. Imagina uma mãe de um menino que você nem se dá direito atender você. Ai, que ódio do Fernando. Eu espero que ele não demore. Poxa, mas que eu quero falando. Eu que me atrasei. Posso esperar um pouco. Demorou uma hora até Fernando voltar. Ao me ver sentada no sofá da sua casa ele abriu um sorriso que não esperava.
― Bela!
― Oi, como vai?
― Bem, e você? Desculpe atraso.
― Bem, também me atrasei. Não tem problema.
― Vem, vamos começar logo.
― Claro. Com licença.
― Pare de ser tão educada. Senta-se em casa.
― Já que insiste.
― Já falei que me divirto muito quando estou contigo?
― Não. Mas pode falar agora se quiser.
― Abobada.
― Oh, chega de papo. Senta aí.
― Sim, senhora! ― falou fazendo sinal de sentido. Que nem um soldado.
― Chega de besteiras. ― peguei meus livros e meu óculos na mochila. Fiquei meio envergonhada de precisar usar meu óculos na frente de Fernando.― Bom, vamos começar?
― Sim. Não sabia que usava óculos.
― Bem... sim, eu uso. ― falei olhando pro chão.― No dia que você veio falar comigo pela primeira vez eu estava usando, mas quando caí eles foram lançados longe. E daí eu tirei quando vi você.
― Não gosta de usa-lós?
― Nem um pouco.
― Por que não usa lente então?
― São muito caras. Eu até tento juntar dinheiro pra comprar, aliás, eu estou juntando dinheiro pra comprar.
― Entendo.
Ele puxou um livro pra perto dele e não falou mais nada. A não ser quando tinha dúvida sobre alguma assunto. Ficamos duas horas só estudando números e nada mais. Acho que consigue tirar todas as dúvidas dele. Ainda bem. MKas eu gostei de dar aula. Pena que não vai ter mais pelo jeito. E Fernando concerteza vai esquecer que um dia falou comigo e vai voltar tudo a ser a mesma coisa. Ou não. A acho que sim. É o mais fácil até para ele, não andar com uma nerd e não queimar o filme dele.
― E então Bella, o que vai fazer quarta que vem?― falou Fernando rindo.
― Acho que nada, por quê?
― Bom, minha prova de matemática é segunda. Se eu for bem, o que é muito provável depois dessa aula. Vamos comemorar?
― O que? Comemorar? Onde?― eu estou sendo chamada pra sair por um menino? Não posso acreditar.
― Sim, comemorar. Não sei. Podemos ver algum filme. Ou outra coisa que você quiser.
― Sério?
― Sim.― ele falou e deu um meio sorriso.
― Sabe tá passando um filme que eu queria muito ver. É sobre uma menina que tem uma banda, ela é uma roqueira. Eu não sei o nome, mas eu sei que tem guitarras e isso é muito bom! Quer dizer... É legal.
― Gosto de guitarras?
― Eu sei tocar. Gosto de mais. Estranho né?
― Por que seria?
― Porque olha bem pra mim. Não tenho cara de quem goste disso.
― Eu já penso o contrário. Vem comigo, se tu gosta disso tenho que te mostrar uma coisa.
― Ah, mas eu tenho... Tá ficando tarde.
― Não leva mais de 5 minutos. Vem, por favor?
― Tudo bem, vamos.
Segui ele até uma sala pequena. Quando olhei a primeira vez eu não acreditei muito. Mas depois me toquei. Aquilo era um estudio, muito pequeno. Mas era! E era lindo e perfeito. E tinha tudo. Uma bateria, um microfone, pedestal, baixo e uma guitarra. A guitarra era preta, da guibson. Eu não conseguia falar. Muito menos repirar. Minha boca devia ter ido no chão. A sala tinha um vidro espelhado. O Fernando me disse que lá ficava aparelhagem do som e todos os equipamentos, depois de recuperada eu perguntei se podia pegar a guitarra. Ele disse que sim. Mas que não era dele. Era de um amigo.
― Tu tem uma banda?― eu disse sem fôlego.
― Sim, eu sou vocalista.
― Tá, peraí. Deixa eu volta ao meu estado normal.
― Se quiser pode ficar assim, elétrica! Gostei desse teu lado.
― Para de folga.
― É sério, me diverti mais ainda.
― Bom e quem toca guitarra pra vocês?
― É o meu amigo Gustavo, mas a gente tava precisando de alguém que tocasse violão.
― Aah, sim.
― Tu não sabe?
― Até que sei.
― Quer tocar pra gente?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O que não era, agora é - parte dois

Pra qualquer um o que Bruna disse seria motivo de preocupação, mas não para mim. Eu não tinha nenhum um filme para queimar. Ele foi sendo rasgado ao longo dos anos naquele colégio. Mas ninguém ali me conhecia de verdade pra falar sobre mim. Por exemplo, se eu contar pra alguém naquela sala (tirando a Tassi) que toco guitarra será um motivo de espanto. Onde já se viu uma pessoa que nem eu tocando guitarra. Um instrumento tão descontraído e normal. Acho que eles me imaginariam melhor tocando violino ou clarinete. Mas eu não acho nenhum dos dois divertido. Gosto de guitarras, elas me fascinam. Tem uma mágica nelas que não sei explicar. Aquelas seis cordas tocadas juntas fazem um som muito agradável aos meus ouvidos.
Mas voltando a história. Depois de quarta eu acho que toda escola comentaria sobre o assunto. O insuportável e a nerd andando juntos. Sendo que nem estavamos sendo 'amigos' eram só aulas, pra mim não era nada além de negócios. Dito e feito. Quando cheguei na sala foi atacada pela Bruna e Rafa que queriam saber se eu irira ter coragem de ir na casa de um idiota, como elas chamavam o Fernando, disse que sim. E que ele não era nada disso. Elas ficaram bastante irritadas.
No recreio de novo lá estava eu lendo. Quando alguém dessa vez me chama:
― Isabela?
― Oi? Ah é tu Fernando. ― eu disse meio assustada.
― Decepcionada?
― Como assim?
― Nada não. Besteira.
― Ok. Precisa de algo?
― Não, não. Só queria confirmar hoje de noite.
― Ah sim, as aulas. Confirmado, às 7 estarei na sua casa.
― É aulas. ― disse num tom meio de desânimo.― Bom, então até. Estarei te esperando.
― Fernando?
― Sim?
― Olha... Não fica brabo com que eu vou te falar, tá?
― Tudo bem.
― Mas me disseram que tu...
― Que sou o mairo chato né?
― Sim.
― Eu já sabia disso.
― Mas não pense que eu ache isso. Sóqueria explicar que eu não me importo com que os outros falam. Na verdade, te achei muito simpático. E não quero que chegue aos seus ouvidos coisas erradas. Então se disseram que eu disse que você é chato não acredite, por favor!
― Não. Eu entendo. A mesma coisa pra você. Meus amigos ficaram zangados porque vim pedir ajuda pra aulas. Eles acham que você é queima filme. Mas pelo contrário, você muito divertida.
― Queima filme.― eu ri da minha desgraça.
― Olha...― ele sentou ao meu lado, cruzou os braços e se escorou na árvore. Fico um tempo em silêncio e olhando para cima. Fiquei curiosa e olhei também.― As pessoas fala muitas coisas uma das outras e nem conhecem elas realmente. Eu aprendi a não julgar ninguém. Por isso quem sabe seja visto com chato entre outras coisas.
― Bom, isso é realmente verdade.― eu tivê que concordar. Ele era bem maduro pra o normal dos meninos da nossa idade.― Mas eu não me importo com o que dizem.
― Somos dois então. Se eu le falar que já li esse livro que está na sua mão umas 4 vezes, você acredita?
― Não.― olhei para a capa do meu livro e fiquei pensativa.― Realmente não.
― Você já está me julgando, percebe?― ele me olhou bem nos olhos e descruzou os braços.
― Acho que sim. Desculpe, mas nunca imaginei você lendo um romance.
― Ei, meninos também tem sentimentos sabia? Não é só porque mantemos a pose de fortes, que realmente somos isso.
― Mas você não me parece muito forte.― apontei pro braço dele, que era bem magro aliás.
― Ah, tu entendeu o que eu quis dizer.― nós dois rimos e depois ficamos em silêncio nos olhando.― Mas bem, não quero te encomodar. Pode ler sossegada. O chato foi embora!
― Você não encomoda.
― Mesmo assim, tenho que ir.
― Então, até mais chato.
Ele sorriu maliciosamente e acenou de costas. Ele era bem alto para nossa idade. E posso dizer que magro também, desengonçado. Era um patinho feio no meio de tanto cisnes. Mas ele tinha um charme. A beleza dele era interior. Engraçado, simpático e... Quem sabe. Romântico.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O que não era, agora é - parte um


Pode ser que pareça conto de fadas, pode ser que pareça mentira. Mas o que vivi não é nada disso, história que nem essa, eu não sei se pode existir. O que ninguém nunca imaginou comigo podia acontecer. A mais fracassada que no final mostrou que realmente vale a pena ser você mesmo. E que não se deve fazer nada só por que os outros acham legal, ou, vão admirar você por causa disso. Eu prefiro viver da minha maneira. E no final que vença o melhor.
Mas sem muita enrolação, eu me chamo Isabela. Na época que ocorreu a história que vou lhes contar eu tinha 17 anos. E já fazem muitos anos que essa história aconteceu. E como toda mulher vaidosa, não gosto de falar minha idade. Então fiquem curiosos! Tudo começou na escola, como quase sempre é assim. Eu era uma daquelas pessoas que pode se dizer: NERDS. Estudo era tudo o que me interessava e eu vivia só pra isso. Meu mundo era estudar e estudar. Amigos eu tinha só alguns.
Eu já sabia que o meu dia não seria normal. Pra mim uma pessoa super superticiosa, acordar com o pé esquerdo era péssimo. Bom, meu desejo naquele momento era deitar e não sair mais da cama um dia inteiro. Mas tinha trabalhos para apresentar. Era a recém minha segunda semana de aula. Então levantei sem humor nenhum, me arrumei e fui para escola. Com o mesmo uniforme de todo dia. Um cinza palida horrível. Peguei meus trabalhos e botei na pasta e saí. Cheguei na escola me sentei na primeira classe. E fiquei lendo o trabalho que teria que apresentar. Começou a aula e apresentei meu trabalho, e fiquei livre o dia inteiro de preocupações. No recreio eu sempre sentava perto de uma árvore no pátio da escola, era o umlugar tranquilo e com sombra. Me deitava no banco e ficava lendo. Ou apenas fica ali relaxando e pensando na vida.
Como eu havia pensado meu dia não ia ser dos melhores. Estava eu lendo um romance. Eu estava bem distraída, super intrigada com a história. Quando uma mão bate no meu ombro e eu acabo levando um susto e caio no chão. Quando vejo como estou, pra minha decpeção eu estava de quatro na frente de uma pessoa que não fazia idéia de quem era. Só sabia que tinha um pé muito grande. Juntei meu óculos rapidamente, e me pûs de pé. Quando levantei percebi que era um menino que tinha me chamado. Ele parecia bem assustado por eu ter caído e ficado naquela situação constrangedora. Pelo menos ele não riu de mim.
Posso ajudar? ― eu disse num tom nada amigavel.
― Sim. Desculpe pelo susto. ele disse envergonhado.
― Tudo bem, o que precisa?
― Eu sou aluno do 3°C. Nunca me viu por aqui?
― Pra falar a verdade. Não.
― Sério?
― Nada pessoal, mas não reparo muito nas pessoas.
― Uau, ok. Bem, eu fiquei sabendo que você é bem inteligente.
― Disseram que era uma nerd, certo?
― Sim. ― ele riu meio envergonhado. ― Mas...
― Tudo bem, quem sabe eu seja mesmo.
― Na verdade eu não acho. Mas o que eu queria te pedir é se você não dá aulas de matemática pra mim?
― Aulas particulares?
― Sim.
― Bem...
― Olha, eu entendo se precisar cobrar. Eu posso pagar. Eu acho. ― ele sorriu pra mim.
― Bom, então tudo bem. Eu posso fazer isso. Mas primeiro eu preciso saber o seu nome. Se não eu vou te chamar de que. Aluno? ― eu ri e devo ter ficado vermelha também.
― Fernando. Mas pode me chamar de aluno se preferir. E você?
― Isabela.
― Muito prazer Isabela. Será uma honra ser seu aluno. ― ele estendeu a mão para mim e eu apertei. Isso pareceu com aquelas cenas de filmes antigos onde velhos amigos se encontram.
― Espero que sim.
― Vou indo. Onde e quando podemos começar?
― Não sei. Eu posso toda quarta à partir das 7.
― Tá, pode ser na minha casa?
― Lógico, 10 reais a hora ?
― Ah, sim. Perfeito. Vou lá. Vou deixar você ler em paz.
― Ok. Até.
Nunca vi ele por aqui. Realmente sou muito desligada. Mas pelo menos vou ter um dinheiro a mais no bolso. Hoje era segunda. Então daqui a dois dias eu começaria a dar aulas de matemática. Assinaria meu atestado de nerd. Mas pelo menos dinheiro eu ganharia e o resto não importava. Quando cheguei na sala contei pra minha melhor amiga sobre o que aconteceu no recreio. Sem quere minha colega de trás escutou nossa conversa e quase enloqueceu.
― Não acredito no que eu escutei. Tu vai dar aula pra quem Isa? ― gritou estérica Bruna.
― Pro Fernando. E me chama de Bela. Sabe que não gosto de Isa.
― Oh, tudo bem. Mas tu tem noção do que vai acontecer?
― Acontecer, quando?
― Tô falando das aulas particulares.
― Sim e daí?
― Tu é lerda ou o que?
― Não entendo.
― Fernando, é um dos guris mais insuportáveis dessa escola.
― Achei ele simpático.
― Tu deve ser louca. Ele é ridiculo, ninguém gosta dele.
― São só aulas. ― falou Tassiane, minha melhor amiga.
― Sim, mas mesmo assim! Você vai queima seu filme pra sempre.
― Eu não me importo.
― Bom, não diga que eu não avisei.
― Lembrarei disso.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Fundão


Vocês transformam meu pesadelo num sonho lindo
Minha raiva em alegria
Meu cansaço em energia
Mudam completamente meus planos diários
Surpreendem-me a cada segundo
Só tenho a oferecer minha gratidão
E amor
Amo vocês por todas as vezes que eu estava prestes a chorar
E vocês me alegraram
Amo vocês por todas as vezes que eu precisava relaxar
E vocês mataram aula comigo
Amo vocês por todos os exercícios não feitos juntos
Por todos os trabalhos "enrolados" juntos
Pelas risadas
Pelas brigas
Pelo choro também
Pelos erros
Pois aprendemos muito com eles
E pelos acertos
Amo vocês pelo tudo
E pelo nada
Mas amo pra sempre
Amigos como vocês eu não esperava
Vocês são muito mais do que eu imaginava
AMO VOCÊS!

domingo, 14 de junho de 2009

Antiga felicidade


Eu vejo uma nova era

Uma era de esperança

Diversão

Superação

Eu olho pro horizonte

Mas não vejo escuridão

Vejo um sol nascendo

Explodindo em luz

Iluminando dentro da minha alma

Trazendo a antiga felicidade

Que estava o tempo todo aqui dentro

Adormecida

Escondida

Agora é tempo de aproveitar a vida

E contagiar os outros com a mais pura

E sincera

Antiga felicidade.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Fallen Star


Parece tão difícil sem você aqui

Tão complicado

Quando fecho meus olhos

Nossas lembranças explodem em minha mente

Como fogos de artifício em uma noite escura

Como uma chuva de estrelas cadentes

Mas não trazem felicidade

Nem sequer iluminam

Apenas me mostram a realidade

Minha noite se tornou em trevas sem você

E eu não sei mais o que fazer

Para você desaparecer

Apenas queria ter você aqui

Para espantar a escuridão

Mas isso não é possível

Então por que você não me liberta

Sumindo para sempre da minha cabeça

E principalmente

Do meu coração?