segunda-feira, 1 de junho de 2009
E quando o sentimento muda (parte três)
Duas semanas já se passaram depois doo imprevisto que aconteceu entre mim e o Henrique. O beijo. E eu não sei por que isso não saí da minha cabeça. Foi algo tão rápido e tal inesperado. Talvez por isso que foi tão mágico e bom. Não. Pare agora Daniela! Está acontecendo. Não! Não! Droga. Eu estou apaixonada. Apaixonada pelo Henrique. Céus, isso não podia ser pior! Eu vejo ele como um irmão, e ele me tratá como uma irmã mais nova. Isso nunca deveria ter acontecido. E agora? Como eu faço pra não demonstrar esse sentimento? Sim, porque ele não será correspondido. Não tenha esperanças Daniela. Ele não gosta de você, e... Realmente. Ele não gosta de mim. Eu sei de quem ele gosta. Ele me contou esses dias. Fernanda. É dela que o Henrique gosta. E pelo o que eu sei, eles vão ficar essa semana. Eu não quero saber quando, nem como foi, nem nada! Sei que eu vô sofrer de mais se eu souber de qualquer detalhe. Ai, eu não sei o que fazer. Eu tento agir normalmente com ele, mas sempre meu sentimento fala mais alto e eu entrego um pouco o jogo. Eu espero que ele seja bem desligado. E não perceba nada. Hoje tem torneio na escola, algo que preste finalmente. Eu não sei jogar, mas mesmo assim é legal. Eu fico na torcida e sempre saio roca dos jogos. O time da minha sala até que está indomuito bem, os meninos ganharam já dois jogos e empataram um. No último jogo que eles ganharam a torcida invadiu a quadra. E começamos a pular e gritar. Nunca vi jogo tão difícil. Corri para falar com Henrique que tinha feito muitos gols e dar os parabéns pra ele. "Parabéns Henrique" falei enquanto me aproximava. Ele correu ao meu encontro e me abraçou me levantando do chão. "Oww. Que emoção garoto." " Foi o jogo mais difícil da minha vida." ele disse ofegante. " Eu imagino, vamos sentar um pouco. Vêm!" peguei a mão dele pra irmos pra arquibancada. Ele ficou parado e olhando minha mão segurando a dele. E depois de algum tempo me olhou. "Não, vamos lá para fora. Tenho que falar uma coisa pra ti." ele disse meio cuidadoso. "Ok." Fiquei nervosa, então minha mão começou a tremer. E ele estava segurando ele ainda, que vergonha. Nos sentamos embaixo de uma árvore no pátio. "Pode falar agora?" eu falando isso soou mais como uma pergunta. "Sim. Eu acho que não vai dar certo." ele disse com uma expressão dura no rosto. "O que não vai dar certo?" "Eu e a Fernanda." "Ah sim, vocês dois..." eu não quero saber nada de vocês dois. Mas eu não podia dizer isso a ele. "Acho que eu e ela somos muito diferentes. E também não gosto dela tanto quando eu imaginava." "Por que acha isso?" "Bom, ontem eu estava falando com ela. E bem eu poderia ter ficado com ela, mas eu não quis. Na hora que iamos nos beijar, eu não sei direito o que aconteceu... Mas eu vi o seu rosto. E você não estava com uma cara feliz. E fiquei preocupado. E falei pra Fernanda, mas ela aparetemente não gostou do que eu disse e foi embora. E eu não quero uma pessoa que não me entenda." "E sobre a parte de você não amar ela tanto assim, como chegou essa conclusão?" "Eu cheguei nesse ponto depois de não parar de pensar naquele dia que nos beijamos." depois que ele falou isso e gelei. Ele ficou esperandouma reação minha, mas eu não consiguia digerir aquelas palavras com clareza. O que ele quer dizer com isso? Ele me ama então? Depois de uns dois minutos eu me recuperei. A expressão dele era de quem estava esperando uma resposta. Não conseguia falar nada. Então a melhor coisa que achei para responder foi beija-ló. Depois disso não tinha mais como esconder. "Nós estamos juntos então?" disse Henrique entusiasmado. "Belo pedido de namoro." eu disse rindo, ele riu também. " Vamos tentar melhor então. Seja boazinha e não me deixe com vergonha." ele se ajoelhou na minha frente. "Daniela, eu te amo e não sei como esse sentimento começou. A única coisa que tenho certeza agora é que eu não quero mais ser só mais seu amigo, e que não te vejo mais como uma irmã. Eu quero que tu seja minha namorada. Não precisa ser pra sempre, mas que seja bom enquanto dure. E que dure eternamente! Então, aceita?" "Seu bobo, é lógico que sim. Tu me fez chorar!" É realmente era verdade. Eu estava chorando. Ele levantou-se e me abraçou.
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